A Mata do Planalto clama por preservação integral
>> sábado, 9 de outubro de 2010
CLICK NO LINK ABAIXO A REPORTAGEM DA TV ALTEROSA NA MANISFETAÇÃO
http://www.alterosa.com.br/html/noticia_interna,id_sessao=9&id_noticia=41414/noticia_interna.shtml
APOIO DA COMUNIDADE CAMARGOS NA LUTA CONTRA DESTRUIÇÃO DA MATA DO PLANALTO.
VEJA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE ESSA POSSÍVEL CRUELDADE E NEGLIGÊNCIA DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS
Manifesto à imprensa e à sociedade
PELA DESAPROPRIAÇÃO DA MATA DO PLANALTO E SUA
PRESERVAÇÃO TOTAL
A Mata do Planalto, situada entre os bairros Planalto, Campo Alegre, Itapoã e Vila Clóris na
região norte de Belo Horizonte, tem cerca de 300 mil metros quadrados, equivalente a trinta campos de futebol, em grande parte composta por mata nativa. Com uma rica biodiversidade, abriga mais de vinte nascentes que abastecem o córrego Bacuraus, subafluente do rio das Velhas, principal afluente do rio São Francisco.
É um dos poucos refúgios de pássaros da região que, sob a regência do Criador, nos
encantam diariamente com uma bela sinfonia. São mais de 68 espécies de aves, dentre as quais, araras, tucanos, papagaios, sabiás, pica-paus, bem-te-vis, maritacas, corujas, sanhaços, canários, além de tatus, micos, cobras, lagartos, gambás, serpentes e anfíbios de várias espécies. Em sua flora exuberante há uma Copaíba, árvore rara e que compõe a lista de espécies ameaçadas de extinção do Ministério do Meio Ambiente, além de Ipê Amarelo, cujo corte é proibido pela legislação federal.
Também conhecida como Mata do Maciel, a Mata do Planalto foi de propriedade do Sr. Marcial do Lago que a conservou por décadas. Apreciador do meio ambiente e, em especial das nascentes, em vida, ele nunca permitiu a sua devastação.
Com o falecimento do Sr. Marcial, o jovem Marcial do Lago Júnior aceitou a proposta
de uma grande construtora de São Paulo – Construtora Rossi - para elaborar um projeto
para construção no lugar da Mata do Planalto de, nada menos, do que 16 prédios de 15
andares, num total de 760 apartamentos de luxo e com mais de mil vagas de estacionamento.
O prazo de execução das obras é de, no mínimo, três anos, período em que o ruído, a poluição e a destruição das vias públicas, motivados pela movimentação intensa de centenas de caminhões e máquinas pesadas, além do risco de atropelamentos e acidentes nos bairros adjacentes.
Se nós não nos mobilizarmos, corremos o risco de ver a Prefeitura de Belo Horizonte
autorizar o início das obras e, consequentemente, pela nossa omissão, nos tornarmos
corresponsáveis por um dos maiores crimes ecológicos de Belo Horizonte dos últimos anos.
Se acontecer, devemos nos preparar para conviver com temperatura ambiente alta, provável
falta d’água no médio prazo e queda da qualidade de vida com reflexo na saúde, educação
e transporte que entrarão em colapso devido ao incremento de mais de quatro mil moradores no bairro e o mais triste, a destruição da mata, das nascentes e a dizimação dos pássaros que tanto encantam os nossos dias.
Saibam também que, em Audiência Pública na Faculdade Jesuíta, um representante da
Construtora Rossi afirmou que “não será um empreendimento estraga bairro” insinuando que não seriam construídos apartamentos para pobres, mas para ricos. Essa forma direta de discriminação contra os pobres, no fundo, tinha como objetivo ocultar o que, verdadeiramente, irá estragar o bairro que é a destruição da Mata do Planalto, assim como a construtora Rossi fez no condomínio Botanique, em Nova Lima, onde ela foi multada pelo Ministério Público em um milhão de reais por construir além do permitido legalmente e por despejar rejeitos de construção e esgoto em área de preservação permanente - APP.
Mas, este manifesto não é feito só de notícias ruins! A boa notícia é que a legislação está
do nosso lado: segundo a Lei Municipal 820 de uso e ocupação do solo, aprovada pela Câmara de Vereadores de Belo Horizonte e já sancionada pelo prefeito, a Mata do Planalto é uma ADE de interesse ambiental, isto é, Área de Diretriz Especial Ambiental requerendo estudos aprofundado sobre qualquer construção que se pretenda fazer em seu interior. Se constatado que a obra afetará o meio ambiente, como é obvio quando se cogita a construção de 16 prédios de 15 andares cada um, a construção não pode ser autorizada.
O conselheiro do COMAM - Conselho Municipal do Meio Ambiente -, Ronaldo Malard, relator do processo de licenciamento do projeto da Rossi para a Mata do Planalto, é dono de uma empresa de consultoria ambiental que trabalha para empresas que buscam licenciamento.
Logo, Ronaldo Malard não tem isenção nem imparcialidade para relatar um processo dessa natureza conforme arguiu o Dr. Luciano Badini, procurador do Ministério Público, em audiência pública recente na Câmara dos Vereadores.
Sob a coordenação da Associação Comunitária do Planalto e Adjacências – ACPAD –
o MOVIMENTO POPULAR que luta em defesa da Mata do Planalto está crescendo. Várias
manifestações já foram feitas, milhares de abaixo-assinados recolhidos, questionamentos intrépidos nas duas Audiências Públicas, várias reuniões com promotores do Ministério Público, diversas associações de bairros, ONGs, movimentos populares, professores da UFMG e milhares de pessoas de boa vontade estão apoiando a luta em defesa da Mata do Planalto.
Agora, só falta você! Se você se sente incapaz de resolver os problemas ambientais que
devastam o Brasil, não perca a oportunidade de, pelo menos, defender o meio ambiente da
sua cidade. Participe! Ajude na divulgação da luta em defesa da Mata do Planalto, seja de porta em porta, através da internet ou pressionando o prefeito Márcio Lacerda e as demais autoridades constituídas, especificamente o COMAM para que não conceda o Licença Prévia para destruir a Mata do Planalto. O nosso e o futuro das próximas gerações correm perigo.
http://www.google.com (Digite “mata do planalto”) – http://maps.google.com (faça uma busca
com “Planalto Belo Horizonte”)
www.matadoplanalto.blogspot.com – www.salvematadoplanalto.nafoto.net
Grupo de discussão: salvematadoplanalto-subscribe@yahoogrupos.com.br
www.twitter.com/matadoplanalto
Precisamos de AJUDA ECONÔMICA para sustentar a luta. Quem puder contribuir, favor
depositar na Caixa Econômica Federal: Conta Poupança: código 013, Agência 2983, Conta
14536-2 em nome da ACPAD – Associação Comunitária do Planalto e Adjacências (Favor
enviar comprovante do depósito para o sr. Antônio Matoso via e-mail matosobisneto@ig.com.br)
ACPAD: (31) 3055-3084 / (31) 8857-9949
Iury Valente: (31) 8797-2971 - Magali: (31) 9671-6406 / (31) 3495-1271
Frei Gilvander Moreira: (31) 3494-1623, e-mail: gilvander@igrejadocarmo.com.br
ACPAD – Associação Comunitária do Planalto e Adjacências
CONSEP – Conselho Comunitário de Segurança Pública.
Brigadas Populares
Ocupação-comunidade Dandara
ANDEMAS – Associação Nacional de Defesa do Meio Ambiente Sustentável
AMACOR – Associação dos Moradores e amigos do Coração Eucarístico
Associação do bairro Santa Branca
Associação do bairro Campo Alegre
Associação de movimentação da Lagoa do Nado
Associação do bairro Vila Clóris
Professor Klemens Laschefski (UFMG)
Professora Andréa Zhouri (UFMG)
Comunidade Carmelitana Edith Stein
(Obs.: Quem quiser entrar nessa luta, seja bem-vindo/a! Pode adicionar o nome da sua
entidade ou movimento aqui, após conversar com a coordenação do Movimento em defesa da Mata
do Planalto.)
MATA DO PLANALTO, em Belo Horizonte, ameaçada pela Construtora Rossi.
Amiga/o, hoje, dia 13/07/2010, às 19:00h, na Faculdade Jesuítica no bairro Planalto, em BH, haverá Audiência Pública sobre projeto da Construtora Rossi, que quer destruir a Mata do Planalto, em Belo Horizonte, para construir 16 prédios com 800 apartamentos. É inadimissível isso em tempos de aquecimento global e de mudanças climáticas. Cf., texto, em anexo e reportagem, abaixo.
Clic no link, abaixo, e assista a reportagem da TV Alterosa, sobre a investida da Construtora Rossi para destruir a Mata do Planalto, em Belo Horizonte. Reportagem de 19/03/2010.
http://www.uai.com.br/htmls/app/noticia173/2010/03/19/noticia_minas,i=152248/OBRA+NA+MATA+DO+PLANALTO+NA+REGIAO+NORTE+DE+BH+GERA+POLEMICA.shtml
Um abraço terno. Gilvander Moreira, frei Carmelita.
e-mail: gilvander@igrejadocarmo.com.br
www.gilvander.org.br
www.twitter.com/gilvanderluis
PELA PRESERVAÇÃO DA MATA DO PLANALTO, em Belo Horizonte, MG.
Xô Construtora Rossi da Mata do Planalto!
Amiga/o, clic nos links, abaixo, e assista ao Progrrama Inconfidências Mineiras, da TV Comunitária de Belo Horizonte, MG, sobre Mata do Planalto, que está ameaçada de devastação pela Construtora Rossi.
O Programa está em 4 partes. Os links são estes:
Link 1 = http://www.youtube.com/watch?v=lq28_GkSNWs
Link 2 = http://www.youtube.com/watch?v=euJgA3QjJ1c
Link 3 = http://www.youtube.com/watch?v=ESB1TXXuAjI
Link 4 = http://www.youtube.com/watch?v=JW4fvi3k_80
Obs.: Você pode acessar o vídeo do programa sobre a Mata do Planalto, através do sítio www.gilvander.org.br ou http://www.cptmg.org.br/
Um abraço terno. Gilvander Moreira, frei Carmelita.
e-mail: gilvander@igrejadocarmo.com.br
www.gilvander.org.br
www.twitter.com/gilvanderluis
skype: gilvander.moreira
Moradores participam de audiência para discutir o destino da Mata
Planalto em Belo Horizonte
(Publicado no Jornal Estado de Minas, 12/07/2010, p. 22.)
Gustavo Werneck - Estado de Minas
Moradores do Bairro Planalto, na Região Norte de Belo Horizonte, participam terça-feira,
às 19h, no auditório da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE, ex-ISI), na Avenida
Cristiano Guimarães, 2127, de audiência pública para discutir o destino da Mata Maciel ou Mata Planalto, ameaçada pela construção de empreendimento imobiliário. Na manhã deste domingo, com faixas, apitos e muita disposição, representantes da comunidade fizeram ato público nas proximidades da área de 300 mil metros quadrados, algo em torno de 27 campos de futebol. À frente do movimento, está a Associação Comunitária do Planalto e Adjacências (ACPAD).
“Na mata há várias nascentes, entre as quais a que dá origem ao Córrego Bacuraus, que deságua do ribeirão Isidoro e integra a Bacia do Rio das Velhas”, explicou a moradora e defensora do recurso natural, Magali Ferraz Trindade. Ela destacou que uma construtora de São Paulo (SP) pretende construir nessa área, que é propriedade particular, oito torres com 15 andares, cada uma, e um total de 800 apartamentos. “O nosso bairro não comporta mais cerca de 3 mil pessoas.
Serão muito impactos no trânsito, nos serviços públicos, sem falar nos efeitos para a violência
urbana”, afirmou Magali. Uma das soluções apontadas está na desapropriação pela prefeitura
para que a mata se torne área de preservação.
O Projeto de Lei 820/2009, que trata da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo
e Plano Diretor de BH, que está para ser sancionado pelo prefeito Márcio Lacerda (PSB),
transforma parte da Mata do Planalto em Área de Diretrizes Especiais (ADE) de interesse
ambiental, que são aquelas nas quais não pode haver ocupação, desde que haja lei específica para tanto.
Clic no link, abaixo, e assista a reportagem da TV Alterosa, sobre a investida da
Construtora Rossi para destruir a Mata do Planalto, em Belo Horizonte. Reportagem de 19/03/
2010.
http://www.uai.com.br/htmls/app/noticia173/2010/03/19/noticia_minas,i=152248/
OBRA+NA+MATA+DO+PLANALTO+NA+REGIAO+NORTE+DE+BH+GERA+POLEMIC
A.shtml
Passeata pede preservação de mata na Região Norte de Belo
Horizonte
Moradores dos bairros Planalto, Vila Clóris e Campo Alegre se uniram
num protesto pela preservação do local conhecido como Mata do Maciel
(Publicado no Jornal Estado de Minas, 15/03/2010)
Passeata, abraço simbólico e abaixo-assinado em defesa de uma importante área verde na Região Norte de Belo Horizonte. Na manhã de ontem, dezenas de moradores dos bairros Planalto, Vila Clóris e Campo Alegre se uniram num protesto pela preservação do local conhecido como Mata do Maciel ou Mata do Planalto, com mais de 11 hectares (equivalente a mais de 10 campos de futebol). A área, que abriga cinco nascentes, está ameaçada por um empreendimento imobiliário que promete construir 12 prédios na região. Na quinta-feira está marcada uma audiência pública na Câmara Municipal de BH para lutar pela rejeição do projeto.
Segundo a Associação dos Moradores do Bairro Planalto e Adjacências (ACPAD), a mata está dentro de um terreno particular, que foi parcialmente vendido a uma construtora. A
empresa, no entanto, já teria pedido à prefeitura permissão para loteamento da área restante e elaborado projeto de construção de 12 prédios, com 10 andares cada e estacionamento com 7 mil vagas. Preocupados com a especulação imobiliária, os vizinhos da área verde cobram do poder público a desapropriação do terreno. “Com a mudança da sede do governo estadual para a cidade administrativa, no Bairro Serra Verde, e a tendência de crescimento do Vetor Norte, é preciso pensar na preservação ambiental. O ideal seria transformar a mata numa reserva ecológica”, diz o presidente da associação, Adílson Neves Coelho.
Passeata
Durante o ato público, moradores também alertaram às autoridades sobre os possíveis
problemas urbanos decorrentes do empreendimento. “Além das questões ambientais envolvi na preservação da mata, temos que pensar no impacto que os milhares de novos moradores vão trazer para o trânsito, a distribuição de água, a coleta de esgoto e de lixo na região. A passeata é uma forma de sensibilizar o poder público para que se analise a questão do ponto de vista ambiental, urbano e da mobilidade”, afirma Maurílio Soares Magalhães Júnior, representante da omunidade local no subcomitê do Ribeirão do Onça.
Com cartazes, balões, apitos e carros de som, os moradores se concentraram num centro comercial na Avenida Doutor Cristiano Guimarães, 1.691, de onde partiram em passeata pela ruas do Bairro Planalto até chegar à Mata do Maciel. O movimento foi apoiado por alguns vereadores de BH, que prometem defender os interesses da comunidade na audiência pública de quinta-feira.
Informações reunidas por frei Gilvander Luís Moreira,
e-mail: gilvander@igrejadocarmo.com.br – www.gilvander.org.br
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